Semana passada estávamos com visita em casa. Na verdade ela veio para uma conferência, então quase não nos vimos, pois ela saia todos os dias cedinho e só voltava bem tarde.
Mas na sexta-feira antes de partir, tirou um tempinho para me levar pra passear pela cidade. Não você não entendeu errado, foi ela mesmo quem me levou para passear. Explico: minha visita morou em San Diego, que fica há umas 2 horas ao sul de LA, por uns 4 anos, então veio para cá varias vezes a passeio, e conhece bem mais a cidade do que nós.
Então sexta-feira, munidas apenas do tal GPS (Sistema de Posicionamento Global) seguimos para L.A, para explorar a cidade. Inicialmente, minha natureza de co-pilota mor ficou se sentindo meio inútil, obsoleta, um ser largado as traças, e completamente desnecessário para o sucesso da empreitada. Mas conforme fomos seguindo, tagarelando sem parar, somente sendo interrompidas vez por outra, por aquela voz dizendo coisas como: “mantenha-se a esquerda, próxima saída a 200 m”, “vire a esquerta agora”, “recalculando”, comecei a perceber o verdadeiro potencial desse aparelhinho.
A cada parada, um reajuste, um novo destino escolhido ali, na horinha, nada de folhear o calhamaço do mapa impresso, e ter que ficar pulando para frente e pra traz naquelas folhinhas minúsculas. Perdeu a entrada? Não tem problema, a “moça” é esperta e rapidinho recalcula o trajeto e indica uma nova rota. Não sabe o nome do lugar? Basta localizar uma aérea perto no mapa da telinha, fazer um pontinho, e lá vamos nós.
Com a ajuda do GPS, chegamos facilmente a nossa primeira parada, o Griffin Observatory, , que fica numa montanha, dentro de um parque no meio da cidade, e quando o tempo ajuda, permite uma visão espetacular de Los Angeles (lógicamente que o tempo não ajudou quando estavamos por lá, mais tudo bem). E’ nesse parque também que fica o famoso sinal de Hollywood, que pode ser facilmente visto do observatório. Aliás, falando em Hollywood, o observatório como praticamente tudo que a gente sai para ver por aqui, já foi cenário de vários filmes famosos, como: “O Exterminador do Futuro”, “As Panteras Detonando” – aquele com o Santoro, “Transformers”, e o “Flesh Gordon”, só para citar alguns.
- Griffin Observatory
- Kodak Theater
- Santa Mônica
Aproveitamos para dar uma passada por Hollywood, incluindo calçada da fama e o Kodak Theater, onde tem sido realizada a cerimônia do Oscar nos últimos anos, e que, curiosamente, fica dentro de um shopping center. O Shopping é grande e impressivo, e fica perto do Hollywood Bowl (para quem não lembra é onde fomos assistir ao Gilberto Gil em Junho). A área é interessante pelos seus ‘habitantes’ enquanto estávamos por lá encontramos Marilyn Monrooe, Superman, Batman e Coringa, além de um número impressionante de gente vendendo mapas da cidade com a localização das casas das estrelas… deve ter doido que compra, né?
De lá seguimos para a famosa Rodeo Drive, uma rua famosa por aparecer no filme Uma Linda Mulher (refrescando a sua memória: onde a Julia Roberts vai fazer suas compras e recebe um péssimo tratamento, só para voltar depois dando a volta por cima, lembrou agora??). No caminho passamos por Sunset Boulevard, e pela famosa Bervely Hills.
Seguimos então para Santa Mônica, que tem entre seus moradores, os famosos Tobey Maguire, Robert Redford, e Cristina Ricci. Almoçamos um autentico Burger no Johny Rockets, com direito a musica tema ensurdecedora e dancinha maluca dos atendentes. Depois uma olhadinha rápida no Pier de Santa Mônica, e o destino final, Union Station. Muito antes disso eu já tinha me perdido de amores pelo tal GPS… Então peguei o trenzinho que atende o pessoal da periferia (como euzinha), e cheguei em casa no fim do dia, conhecendo um pouquinho mais de LA e toda querenta de um GPS! Assim quem sabe até me transformo numa motorista mais corajosa e posso ter ainda mais histórias para contar dessa cidade tão famosa. 😉