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Archive for setembro \23\+00:00 2008

Esse mês foram 3 fotos finalistas e várias escolhidas pelos editores, o nosso fotógrafo está muito feliz e sorridente. 😉

Finalistas e Editors Pick de Agosto/2008.

Finalistas e Editor's Pick de Agosto/2008.

Mais finalistas e Editor's Picks - Agosto/2008

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Nos últimos fins de semana temos ido a algumas das inúmeras praias de Malibu, aproveitar o por-do-sol, e como um benefício adicional, ver as estrelas!

Veja ai abaixo o resultado:

Estrelas de Malibu - (c) André Goldstein

Estrelas de Malibu II - (c) André Goldstein

Para quem pensou naquelas outras estrelas, foi mal aê, não resisti. 😉

Malibu é mesmo uma região muito bonita, tem várias prainhas algumas longas com pedações compridos de areia, outras mais curtinhas entrecortadas com aqueles despenhadeiros arenosos, que parece vão despencar a qualquer momento (ou com o próximo terremoto/tsunami). Algumas praias são mais visíveis, outras a gente tem descoberto graças as fontes fotográficas da cara metade.

Em algumas áreas praticamente não há acesso a praia, especialmente onde há aquelas dezenas de casinhas praticamente penduradas no barranco, se equilibrando entre a estrada e a praia la embaixo. Já outras áreas são praias e parques estaduais, com estacionamento e, se você tiver sorte, até banheiro público e chuveirinho. Essas tendem a ser as mais interessantes.

Nesse último finde descobrimos uma muito simpática, cheia de formações rochosas, muito legais, com uns túneis entre as pedras que vão te levando a outra praia, e outra praia, e outra praia, cada uma mais linda do que a outra, vale a pena conferir a região.

Praia de Malibu - (c) André Goldstein

Praia de Malibu - (c) André Goldstein

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Setembro marca o centenário da morte de Machado de Assis, escritor brasileiro famoso, cuja obra era (talvez ainda seja, não sei), carta marcada em provas de vestibular na época em que eu estava tentando entrar pra universidade, Memórias Póstumas de Brás Cubas, talvez seja seu livro mais famoso. Já andei ouvindo muito sobre o assunto por esses dias, mas qual não foi minha surpresa quando a cara metade me mandou um email com link para o NY Times com um artigo bem interessante sobre Machado, que foi recentemente ‘descoberto’ no mundo dos falantes da língua inglesa, e está tendo – postumamente como bem convém ao autor de memórias póstumas -, depois de 100 anos, o reconhecimento que não lhe foi dado em vida.

Infelizmente, para minha vergonha absoluta, não lembro de nenhuma de suas obras. Quer dizer, lembro dos títulos, e acho que devo ter pelo menos ensaiado ler Memórias Póstumas de Brás Cubas, e talvez a mão e a luva e Dom Casmurro, mas a verdade é que se minha vida dependesse disso, estaria numa roubada. Sabe aqueles filmes de ação ao estilo National Treasure, em que a única pista é uma referência a um clássico literário, que o herói ou a heroína tiram de letra? Pois bem, eu ficaria completamente despistada e provavelmente morreria nas mãos dos bandidos. Acho que o problema todo está na imposição da leitura, que pelo menos pra mim, já cria uma aversão natural a coisa. Logicamente que agora sinto falta de não ter lido (ou prestado atenção), em pelo menos alguma coisa do autor.

Mas, para meu alívio, além do artigo do NY Times, também recebi um link para uma editora virtual da FAPESP, Metalibri, onde estão disponíveis, gratuitamente e em formato PDF muito bem feito e super user friendly, quatro livros de Machado: 

·  Contos Fluminenses (1870)

·  Memórias Pósthumas de Braz Cubas (1881)

·  Quincas Borba (1891)

·  Dom Casmurro (1899)

Então, bem ao estilo do clichê antes tarde do que nunca, comecei a ler Contos Fluminenses, e já gostei. Não sei se é para todo o alarde que estão fazendo no NY Times, que cita outros autores referindo-se a Machado como o maior escritor já saído da America Latina, ou vão mais além, falando dele como maior artista literário negro até o momento. Mas, meu ego de Brasileira gostou da referência e da deferência que Machado tem recebido. 

A reportagem tem trechos bem legais, veja esse por exemplo que descreve as observações de Pereira dos Santos, que adaptou vários contos do autor para o cinema brasileiro (tradução rústica – bem ao estilo casa de ferreiro espeto de pau!):

“Quando você lê Machado pela primeira vez na escola, você rapidamente percebe que ele é o mestre da nossa língua, nosso Shakespeare, um verdadeiro mágico com as palavras,” afirma o Sr. Pereira dos Santos, de 80 anos. “E ele é tão atual e astuto psicologicamente. Mesmo com as grandes mudanças que a Sociedade Brasileira sofreu em meu tempo, a habilidade de Machado de captar a essência dos relacionamentos e comportamentos, muitos dos quais são arcaicos mas continuam existindo no século 21, torna-o extremamente relevante”. 

Para quem ficou curioso sobre Machado, uma simples busca no google rende leitura para muitas horas.

 

Enjoy!

 

Adendo: Aos curiosos que não leem inglês, o colega do Recanto das Palavras traduziu o artigo inteiro e postou aqui.

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Adoro assistir um programa da Home and Garden Televion (Casa e Jardim TV), chamado House Hunters (literalmente, caçadores de casa), que acompanha uma pessoa, ou família procurando um imóvel para comprar. Não sei se esse programa é exibido no Brasil ou não, mas o modelo é bem simples, o caçadores, que tem um orçamento definido, e saem acompanhados de um corretor de imóveis de sua escolha (eu acho), para visitar três imóveis dentro de sua faixa de preço e necessidades e depois escolhem um entre os três para comprar. Logicamente que durante essas visitas a gente fica conhecendo um pouco sobre cada imóvel e sobre as pessoas interessadas, e pode inclusive fazer o chutão básico de qual imóvel eles vão escolher. É muito divertido. Algumas escolhas são óbvias, outras surpreendentes.

Faz um tempinho que eles começaram a exibir uma edição house hunters internacional. Os programas são focados em pessoas comprando casas em outros países, seja para veraneio, seja para morar mesmo, já assisti vários episódios na Europa (França, Itália, Portugal – que eu me lembro), e em ilhas paradisíacas do Caribe, e já teve até um em Hong Kong exibido recentemente.

E hoje, para minha surpresa, o episódio foi em São Paulo. Foi  bem interessante, porque a faixa de preço (budget), comparada com os outros países que citei acima, foi bem baixa, algo em torno de 70 mil dólares (Em Hong Kong o apartamento custou mais de 400 mil dólares – e era menor do que os vistos em São Paulo), o que indica que mesmo a gente achando alto o preço de imóveis no Brasil, comparado com o mercado internacional ainda é bem acessível (não é sem razão que tem tanta gente querendo investir em imóvel no Brasil).

O caçador era um garoto solteiro, em busca de um apartamento de 1 quarto. A corretora falava inglês muito bem, e o programa não deixou nada a desejar comparado com os outros. Mas teve alguns momentos engraçados. Quando por exemplo, eles entraram no apartamento mais caro que ele visitou. Era o modelo, e a gente sabe como são os modelos, com todos os upgrades que se possa imaginar. Acho que o moço ficou tão excitado com tudo que viu que ele descambou a falar português, inicialmente soltando umas imprecações de surpresa (algo como cacete, que é isso!?:)), e depois largando uma frase ou outra de admiração que nos renderam boas gargalhadas.

Mas apesar do deslumbre com o apartamento modelo, e da insistência da corretora (que fez jus a fama e tentou empurrar o imóvel mais caro, mesmo sabendo que estava acima do orçamento), ele acabou escolhendo um apartamento dentro do limite de preço que ele havia estipulado, e com todas as coisas que ele havia listado como prioridade no início do programa.

Outra coisa interessante foi lembrar que no Brasil a gente compra a coisa seca, praticamente inacabada, acho que eles só colocam uma pia na cozinha, mais nada, nem acabamento no chão tinha. Neste caso, o garoto teve que gastar mais 10 mil dólares para terminar o apartamento escolhido. A vantagem é que pode-se fazer tudo personalizado, com aquele toque especial, então mesmo apartamentos bem pequenos, podem ficar muito legais e bem transados. Para ajudar o moço tinha bom gosto, então o resultado ficou uma graça, gostei de ver.

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Ontem fomos a um evento brasileiro em Los Angeles em comemoração a independência do Brasil. Ficamos pouco tempo, e nem tirei fotos. Já havíamos almoçado e eu estava contando com um pudim de leite de sobremesa, ou na pior das hipóteses, um brigadeirinho. Não achei nem uma coisa nem outra, apenas uma cocada caríssima ($3 dólares!), que não estava ruim, mas também não estava maravilhosa.

Mas, para não sair de mãos abanando, compramos pastel de feira e uns guaranás para fazer um lanche na praia, nossa próxima parada. O guaraná estava uma delícia, mas também, guaraná antártica nunca decepciona, não é mesmo? Os pastéis estavam no mesmo nível da cocada, não estavam ruins, mas também não estavam deliciosos (e nem vou falar do preço exorbitante), e serviram sim para incutir na minha mente (ou no meu estômago), uma vontade de comer mais pastel.

Hoje a noite a vontade aumentou, e resolvi tentar fazer pastéis. O grande problema de pastel aqui é a massa. Não se acha aquela massa de pastel prontinha que a gente encontra em qualquer padaria/mercadinho ai no Brasil. Então, para variar recorri a internet para encontrar uma receitinha de massa de pastel para tentar fazer em casa. Depois de estudar algumas opções, escolhi essa aqui (critério de escolha? – a receita pedia aguardente, e lembrei que as receitas de massa frita que minha mãe costumava fazer em casa sempre pediam cachaça):

Ingredientes:

500 g de farinha de trigo

200 ml água

1 colher (sobremesa) sal

1 colher (sopa) óleo

1 colher (sopa) aguardente

Óleo para fritar

Recheios variados

Modo de fazer:

Aquecer a água e juntar o sal, Misturar e reservar. Colocar a farinha, o óleo e a aguardente em um recipiente. Misturar tudo acrescentando a água com sal reservada anteriormente. Sovar bem até que a massa fique lisinha e homogênea (tive que acrescentar mais trigo para obter aquela consistência similar a massa de pão).

Deixa a massa descansar por aproximadamente 10 minutos. Abra a massa com o rolo, coloque o recheio escolhido, feche e pressione as laterais com as pontas dos dedos. Frite em óleo quente.

Recheie alguns com queijo e outros com queijo e presunto. A parte mais difícil foi conseguir esticar a massa para ficar bem fina, e depois fritar sem deixar queimar ou sem o pastel estourar (o que faz com que respingue óleo para todo lado – mais ainda do que o normal da fritura). Mas o resultado foi bem positivo, e como sempre está ai a foto pois nesse blog só entram receitas testadas pessoalmente na nossa cozinha e aprovadas pelo degustador-mor (ou qualquer desavisado que eu eu achar de cobaia por ai!).

Pastel Caseiro

Pastel Caseiro

P.S.: Tem que dar um desconto para forma, já que com massa caseira é difícil fazer tudo perfeitamente redondinho, ou quadrinho, ou em formato de meia-lua. 😉

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Hoje foi feriado aqui, então aproveitamos o finde mais comprido e fomos para o litoral. Na região da praia de Pismo, há umas 3 horas daqui. Pegar praia por aqui é sempre muito diferente de pegar praia no Brasil, já que na maioria das vezes está frio demais para cair na água, ou mesmo pegar um solzinho na areia, então a gente aproveita para apreciar a natureza. Dessa vez não foi diferente, o fim de semana foi gostoso, o tempo não ajudou muito, mas pelo menos não choveu, então conseguimos fazer algumas caminhadas e aproveitar o pôr-do-sol de sábado e domingo.

Porém a grande e inesperada aventura foi o nosso primeiro passeio de caiaque. Estávamos no fim do nosso passeio, e resolvemos dar uma olhada na baia de Morro Bay, antes de pegar a estrada para voltar para casa. Chegando lá o que mais haviam eram caiaques passeando pelas águas calminhas da baia. Uma coisa tão convidativa…. foi dando uma vontade de entrar naquela água também….

Quando avistamos uma barraca alugando caiaques, não resistimos, e encaramos nossa primeira viagem. Munidos de coletes salva-vidas e uma sacola a prova d’água para os nossos pertences mais básicos, entramos no barquinho e saímos remando.  Fui na frente, pois o remador mais forte deve ficar atrás do barquinho, comandando a operação, e o passeio não decepcionou. Simplesmente adorei!

Remamos 45 minutos até as dunas do outro lado da baia. No caminho passamos por duas foquinhas felizes e faceiras, além de zilhões de pássaros, entre eles gaivotas, gaivotinhas e os deslumbrantes pelicanos, que andavam aos bandos por todas as praias por onde passamos, fazendo razantes na nossa frente. Fizemos uma parada rápida do outro lado, uma pequena caminhada pelas  dunas, e logo voltamos. Sabe como é, marinheiros de primeira viagem, umas nuvens meio pesadas se aproximando…  Mas a volta foi bem mais rápida e, apesar de uma corrente mais forte estar nos puxando para dentro da baia, relativamente tranqüila.

Achei tudo relativamente fácil, você rema uma vez para cada lado para seguir em frente, se quer ir para uma direção rema para o lado oposto, e assim vai ajustando o passo, digo a remada, conforme a maré. O passeio foi curto, mas serviu para deixar um gostinho de quero mais. E agora o mais novo sonho de consumo da nossa lista é um caiaque. 😉

Caiaque

Caiaque1

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